segunda-feira, 11 de abril de 2016

        Programa do Nardo músicas raízes sertaneja caipira

        Nasce um novo programa na rádio limeirense! O programa do Nardo!


As manhãs do povo de Limeira sendo despertada com muito modão que, o compadre Nardo vai trazer com muito carinho. No decorrer da programação o Nardo vai mandando seu abraço, seu alô para todo o povo de DEUS, e agradecendo a cada dia que o Papai do céu nos permite estar vivo.
Acooooorda  Caboclo!!!! Esse vai ser o despertar com o compadre Nardo, de segunda a sexta a partir das seis da manhã pela Nova Onda FM 106,3.



                                       Essa é a equipe do programa do Nardo
                 
                                                   Acoooooorda Caboclo!!!


terça-feira, 16 de junho de 2015

TERRA AMADA

  • Minha Grande Terra Amada, Antes Laranjada, HOJE Brilhantada  


Meu DEUS...  Como, que muda as coisas ao passar do tempo... Os tempos se foram, as pessoas foram e o progresso, chegou. Como escutamos ao decorrer dos anos, com nossos pais, avós, vizinhos e outros que passaram por nossas vidas e passam.

Nasci nessa cidade de Limeira (SP) e nos tempos de escola, nos ensinava o nosso amor cívico, pela nossa pátria e nosso município. Afinal temos que amar a terra onde nascemos.

Aprendi que temos um símbolo a zelar, e o nosso “ERA” o que deu muitos empregos e muito nome para nosso município, uma fruta, sendo um principal alimento para nossa saúde, a LARANJA (lagrimas).

Esse alimento que mundialmente conhecido, afinal quem não se lembra das crises na Florida (EUA) e nossa cidade participando, com sua produção. Sem contar que tínhamos lavoura para garantir eles e nós.

Gente o que aconteceu com a nossa terra? Chupar laranja, todos chupam, tomar suco também, ela ficou barata, não, pois, aonde você vai, sempre tem alguém vendendo, nem pensar que é por causa de praga, pois sempre teve. Afinal o que aconteceu?


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Aonde foi parar nosso símbolo maior? Por que trocamos por outro, para ficarmos conhecidos? Afinal, com a laranja, também éramos conhecidos internacionalmente!

Outro fato que temos pra pensar, o que vamos fazer com nosso hino? Será que teremos que engaveta-lo e criar outro? Ele foi composto, falando da riqueza de nossa terra, e hoje quando se canta nas escolas, (não sei se cantam ainda), o que as crianças entendem da letra, falando de laranjais?


            Para muitos que ainda amam essa terra, fui buscar, no fundo do baú, um pouco empoeirado o nosso hino para recordar.


terça-feira, 26 de maio de 2015



Redes sociais: o jornalismo online na sociedade contemporânea

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Entramos no século 21 com uma evolução tremenda das redes sociais, sem ter dia, hora, ou ano para parar. Não sabemos se essa comunicação virtual, com os telefones, tablets e computadores, possam ser anjos-mau ou anjos-bom.
O que vemos é uma aceleração da humanidade, em encontrar aquilo que talvez não chegue a encontrar e sem saber o que encontrar. São pessoas que no decorrer de seus dias, vivem se prendendo e às vezes se afastando de todos para viver um grande romance com essa cobiçada máquina que ele inventou para viver.
Diferente do início do século 20, em que o homem se preocupava, em seus inventos, de aproximar as pessoas, através do rádio e depois a televisão, e com isso levar as notícias cada vez mais próximas uns para o outro. Sem contar que tanto um como o outro dispositivo, podendo ser, compartilhado coletivamente.
Nesta grande evolução através da internet, as pessoas estão cada vez mais se fechando em um mundo virtual, de individualismo e prazeres amargos, não medindo as consequências do que possa causar, até para si próprio. Tendo as pessoas, em suas mãos, tudo que precisam para se mostrar em rede mundial, jogam informações que chegam para muitos de forma bruta e sem se importar com o mau que possam fazer.

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Também temos os aplicativos que são criados, e para muitos são usados de forma inteligente, e outros as vezes aproveitando da facilidade dos acessos, usam para satisfazer seus egos. Temos como exemplo, o Snapchat, aplicativo de troca de mensagens em vídeo que se auto destroem em dez segundos. Uma forma que os adolescentes compartilham fotos nuas, sendo chamadas de sexting.


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Tudo isto pode ser feito e visto em tempo real, e é o que eles mais procuram e gostam, de algo muito rápido, que instigam, e depois apagam, tendo assim sempre algo novo  para visualizar. Essa geração de internautas cobram muito da evolução, aliás eles nasceram nesse era da informática e estão sempre buscando.
Essa grande multimídia criada,  o Snapchat,  veio com uma forma fácil de usar, onde combina texto, imagens, vídeos e desenhos. Tendo sua área de produção de conteúdo, como um novo serviço, chamado Discover. Mistura de portal web com revista digital, com séries de “ canais” para folhear, onde se lê e vê o conteúdo sem deixar a rede social. Como cita Luli Radfahrer em 16/03/2015 na edição 842 do Observatório da Imprensa.

Todas as notícias são feitas e adequadas para os veículos móveis,  atualizadas diariamente, sem arquivos, sem compartilhamento  e conseguindo com variadas notícias, para atingir qualquer público e sendo informados diariamente, sempre com conteúdos diferentes.
Mesmo assim,  esse inovado canal de informação, como tudo que cria e se inicia, tem que ter seus estudos para o  futuro,  onde possam  enfrentar essas gerações que foram criadas com o compartilhamento de tudo o que vê. Podemos até pensar em algumas lapidações, como é feito em muitas invenções e não esquecer os exemplos passados, de jornais impressos onde sua informação se perdia com o tempo, sem arquivo que o leitor pudesse buscar.
Sempre teremos que reinventar a notícia, mas de uma forma que deixe o leitor, cada vez mais acomodado e seguro com suas fontes de informações, pois com a facilidade que ele tem, pode passar para outras fontes em um click. 
Essa grande massa de sociedade tecnológica, se conecta à internet, em todos os lugares que possam estar e também se infiltrar em qualquer assunto que seja do seu interesse, como já previa o filósofo francês Pierre Lévy, com o seu livro Cybercultura (cultura de conexão em rede). Um pouco antes também acreditando na explosão da tecnologia através do computador, em 1965, Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, previu que a densidade de transistores dos microcomputadores, seria duplicado a cada, 18 meses, o que ficou conhecido como “Lei de Moore”.
Com tudo isso nas mãos de todos, só restou colocar a mão na massa, ou melhor no teclado, e navegar pelo mundo(uma gíria do mundo digital), um grande espetáculo, onde o indivíduo consegue se comunicar em tempo real em qualquer parte do mundo, sendo até para participar dando sua opinião e concordando ou discordando do que recebe em rede.
Grande inovação, desse infinito veículo, é a rapidez como, pelo fato do seu avanço tecnológico, ir barateando e mais pessoas tendo acesso. Tanto no lado positivo ou negativo, são os novos internautas que toda hora chegam, mesmo usando ferramentas que lhe ocultam, mas tudo é válido, afinal temos tudo em mãos.


Surge nessa grande esfera de informação, os jornalistas amadores, tudo por criação do Smartphones, que com ele esse pessoal pode fotografar, gravar um vídeo e outras inúmeras práticas que lhe permite mostrar seu trabalho nas redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram. Essa grande mudança de valores, pode ser muito importante, no caso de uma reflexão sobre o jornalismo na sociedade contemporânea. Citado por Felipe Tessarolo em 28/04/2015 na edição 848 do Observatório da Imprensa.



As pessoas ultrapassando barreiras e com isso muitos que não se adequaram a essa mudança, podem ser deixados de lado, pois até os grandes jornais, são forçados a essa mudança, como se estivessem sendo empurrados por uma grande multidão, sem ter como voltar, e se for resistentes, podem ser pisoteados. Mostrando-se ai que o digital veio pra ficar e ter que adequar a tudo que surgir de novo.

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Já se vê essa preocupação dos grandes jornais, e tentando mudar a regra do jogo, o jornalista do El País, Daniel Verdú fala sobre a reformulação que o jornalismo vem passando para recuperar a conexão com os seus leitores. Uma reformulação é a maneira de falar com o leitor, pois hoje compartilhar uma notícia é mais importante do que consumi-la. Citado por Felipe Tessarolo em 28/04/2015 na edição 848 doObservatório da Imprensa.

Com isso os jornais de grande acesso, procuram de todas as maneiras segurarem os leitores, descobrindo neles os seus interesses de leitura, sendo que a grande massa, já não se interessa por assuntos intelectuais e sim curiosidades que possam levar a infinitos assuntos, corriqueiros do seu dia a dia.
Também o que se pode ver e o que temem os jornalistas, é que como todo mundo tendo acesso a internet, tanto para ler como para opinar, ficou difícil, por haver muitas informações desencontradas, onde, como lembra uma brincadeira de infância, o telefone sem fio, que o que falava no ouvido de um que estava em uma ponta, chegava completamente diferente no ouvido do que estava na outra ponta, isso é o que está acontecendo nas redes sociais da internet, onde uma pessoa coloca um assunto, a outra compartilha e já faz um comentário, outra só comenta e já destorce um pouco, e quando chega no final do dia, temos uma notícia ao avesso do que começou.
Como diz e escreve, o jornalista da Carta Capital Dal Marcondes,” as mídias convencionais, estão em crise, com seus negócios desmoronando, e o que tem de pior, não é pela qualidade e sim por se tratar de um público que não procura mais jornalismo com comportamento crítico e factual e sim entretenimento travestido de jornalismo”.
Hoje o que se vê, são informações de impactos cômicos e dramáticos, sendo assistidos e aceitos pelo público, ao invés de grandes matérias que ficam caras pra fazer, com jornalistas formando matérias de qualidade e sendo de interesse para todos, mas  mesmo assim sem nenhum impacto.


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Agora, apesar de já fazer alguns anos que essa tecnologia já circula por aí, talvez ela mude e quem sabe se alinhe, pois mesmo os jornalistas de redação já estão utilizando em algumas matérias, seu smartphones, e filmam, entrevistam em tempo real, e passam para a redação. Esses profissionais da comunicação entrando nesse mundo virtual, barateando suas reportagens, e levando para seu leitor a verdade, e não compartilhamentos de informações que só aumentam a mentira e a falta de credibilidade. Temos muitas pesquisas feitas e todas pendem para um jornalismo online pouco confiável.
Mesmo as grandes redes preocupadas, como é o caso da BBC, que no início desse ano relatou o ‘The future of news’ (O futuro das notícias) e detectou como, a era da desinformação. São notícias que se misturam com as fontes de qualidade, e como estas já se tornaram a minoria, não se consegue saber o grau da legitimidade. Só o que resta a fazer, são os grandes veículos de comunicação, se fortalecer, ter uma retomada com seu público, conquistando sua confiança e quem sabe num futuro próximo, alavancar esse jornalismo online e chegar a atingir confiança e ser um veículo de comunicação com grande excelência.

Links para as fontes do post:

http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/redes-sociais-e-individualismo/
http://observatoriodaimprensa.com.br/.../reflexoes-sobre-o-jornalismo-na-socie...
http://observatoriodaimprensa.com.br/.../por-que-o-jornalismo-online-ainda-e-...
htpp://observatoriodaimprensa.com.br/...noticias/_ed842_reinventando_a_notic...

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Livre-arbítrio-II

              Quando chega o grande momento de escolhermos a nossa profissão, sentimos o grande peso de termos nossa livre escolha. Nesse momento nos perguntamos: O que vou ser? O que fazer? Como fazer?

              Perguntas no final que muitos não conseguem ter resposta. Isso acontece pelo fato de estarmos despreparado para decidir, sem alguma interferência. Acostumados, na criação, em ter alguém para decidir por si, se chocam com o momento. Contrariando a livre escolha que temos de decidir nosso futuro.

              Muitos na escolha se influenciam pela profissão dos pais, ou por gostar daquilo, ou por saber que algo será melhor pago do que outro. Isso não é uma livre escolha, e portanto pode ser profissões erradas para a pessoa errada.

              Isso podemos ver no nosso dia a dia em muitas profissões, de pessoas ruins por estar em lugar errado, tanto por conselhos de família, ou por achar que ali podem ser bem remunerado.

              Também acontece nos órgãos públicos que muitos se elegem apenas para tirar proveito a si próprio e não fazendo jus de estar, por escolha e confiança que seus eleitores tiveram.Resultado de imagem para paisagens sobre liberdadeResultado de imagem para paisagens sobre liberdade

              Com isso podemos ver que tudo está criado, e temos nosso livre-arbítrio, mas temos que saber escolher, para continuarmos administrando,"e muito bem" tudo o que foi confiado a nós, escolhendo profissões que amamos e cargos públicos que amamos.

              Pena que muitos ainda não entenderam o Juízo-Livre!!!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Her A Evolução da Tecnologia

Trata-se de um filme, vivido em Los Angeles Estados Unidos onde o protagonista de nome Theodore trabalha em uma agência de publicidade, onde as pessoas utilizam do computador para escrever cartas, sem as mãos, sem digitar, apenas falando as frases e o computador vai redigindo.

O personagem tem um sistema, que coloca um aparelho sendo um ponto no ouvido e consegue acompanhar as notícias da internet, perguntando e até mudando de notícias ou páginas só com o som de sua voz estando de volta para casa dentro do metrô.
Chega em seu apartamento e joga videogame em 3D, onde aparece os personagens que conversam e discutem o jogo com ele, chegando até a insulta-lo.

Vai para cama dormir e não tendo sono, coloca o ponto no ouvido, liga-o e consegue interagir com pessoas de bate-papo ou garotas de programa, que transam com ele através da multimídia, sem sair de casa ou do seu quarto.

Em uma visita ao shopping Theodore, assisti a um holograma com propaganda de um sistema operacional de computador. Ele compra e leva para seu apartamento.

Chegando e através de um manual ele mesmo consegue instalar, vindo do aparelho uma voz que através de perguntas ia instalando. Logo em seguida finaliza a instalação em que o sistema pergunta qual a sua preferência de voz, onde ele responde querer feminina.

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Em seguida surge a voz de uma mulher e ele ainda meio confuso pergunta seu nome, ela diz, Samantha. O personagem, mais uma vez: “como criou esse nome”? Ela de imediato responde que em milésimo de segundo escolheu seu nome entre 180 mil nomes.
Ela começa a conversar, dizendo alguns fatos conhecidos, nisso ele pergunta como ela sabe, nisso Samantha diz que, cada momento que está vivendo, vai evoluindo automaticamente.

Logo, tendo um sistema que comprou para trabalho, ela começa a olhar seus e-mails e diz que está há algum tempo sem consulta. Com isso ele mesmo, se encarrega de aproveitar alguns e o restante deletar.

O aparelho maior ele utiliza apenas para a instalação e para ela ver as cartas que ele escreve. Inclusive Samantha corrigi os textos e ele acha bom. Depois usa um menor para ela falar e vê-lo e ele usa um ponto no ouvido. Logo em seguida ela vê sua agenda e avisa da reunião em minutos.

Terminando o trabalho, volta para seu apartamento e conversando com seu novo sistema operacional, também joga com seus amiguinhos multimídia. Samantha já sabendo da sua história e da sua solidão, resolve ajuda-lo, marcando um encontro pra ele com uma moça que encontrou na internet.
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Logo que volta do encontro Theodore já nota uma diferença em Samantha, que sente ciúmes do seu encontro, mesmo sabendo que foi frustrado. A partir daí ela começou a investir em um relacionamento virtual com ele, apesar do seu receio, por se tratar de uma máquina. Começaram a ficar mais íntimos um com o outro, chegando a fazer sexo, com palavras.
Daí por diante eles começam a trocar ideias, ele humanas e ela virtual, tendo tudo para dar certo, mas como ele já vindo de um casamento fracassado e sendo uma pessoa difícil de relacionar, começa novamente a cair na rotina com o sistema Samantha e começam as discussões, principalmente da parte dele que se distancia. Ela para agrada-lo e sabendo de sua posição, muda seu plano e contrata uma mulher pra se relacionar com ele, sem falar usando a voz de Samantha. Nada feito e tudo errado, para ele.
Nessa ida e vindas Samantha, como uma atitude humana, pede um tempo, pede para ele a deixa-la, literalmente de lado, desligada. Theodoro sede seu pedido e continua sua vida normal, até que chega um dia que batendo a saudade, ele resolve liga-la, para sua surpresa não funcionou, nesse momento deu desespero nele e saiu com aparelho gritando o nome dela. Tanto que chamou e ela começou a falar. Nesse momento já se percebe que ele está apaixonado, e para sua surpresa ela diz que estava ocupada com outros acessos. Fica espantado perguntando quantos tinham em rede com ela e ela diz 641 pessoas. Nisso ele fica aflito e com ciúmes, e pergunta se estava tendo sexo e ela diz que sim.
Com isso pode-se sentir uma grande diferença na relação humana e da máquina, ele com seu lado sentimental, procurando se restabelecer nas suas relações e o sistema operacional, apesar de ter interagido com essa relação, era afinal um sistema que por estar em rede, se conectava com todos seus operadores sem saber distinguir a realidade e a ficção. Como já dizia o filósofo Pierre Lévy preconceito é gerado pela ignorância.
Surge uma nova cultura, a Cibercultura, uma tecnologia avançada, ou a cultura pela a internet, que surgiu e vai perpetuar com a rede de computadores, atingindo o comercio eletrônico, com novas formas de comunicação em rede, mexendo com as mídias sociais, privacidade, mensagens de texto, tudo sendo relacionado a cultura ou o fenômeno, ciberespaço que podemos se, difundir e receber algo a qualquer hora e lugar do mundo, podendo filtrar seu conteúdo se diferenciando da escolha. Único equívoco está sendo  conciliar, gerações que já nasceram na cultura digital, com os imigrantes digitais.

Também pode dizer nas palavras de Pierre Lévy, sobre a Cibercidade que são cidades virtuais criadas para que as pessoas se comuniquem em conjunto, como, por exemplo, o facebook, e consigam estar todos interagindo ao mesmo tempo.




www.youtube.com/watch?v=hX09Kz7BAlU







terça-feira, 12 de maio de 2015

Jornalismo Explicativo com seus Resultados e Tendências

Um novo jornalismo de notícia na Web iniciou em 2008 com o estatístico Nate Silver. Na ocasião tratou de notícias com pesquisas sobre políticas, esportes e economia. Suas edições foram bem aceitas principalmente por estar acontecendo as eleições presidenciais e seu veículo de comunicação se encaixando com suas analises daquele momento.
Nascia aí uma nova e fácil informação e compreensão para o leitor, que com os sites de dados poderia ter facilidades nos textos.
A grande jogada é aproveitar as chamada do “Lead” informando o “como e o por quê” e menos “quem, o que, quando e onde”. Podendo assim ser chamado, um jornalismo explicativo. Onde os sites foram criando variedades como gráficos e reportagens explicativas, assim ajudando o leitor a entender as notícias e temas complexos. Afinal o grande público necessita de informações clara e objetiva.
Os grandes jornais como o tradicional britânico The Guardian, Washington Post, The New York Times tentam não só focar no lado didático da notícia, mas também aprofundar nelas podendo mandar para a rede a maior quantidade de dados disponíveis.
Outro ponto importante é que os jornais estão deixando um pouco de lado o jornal impresso, e voltado para o digital, por saber que a grande massa de leitores procuram a internet, todos os dias e horas, e esse público e de classes variadas, podendo necessitar de informações mais precisas.
Também esse jornalismo explicativo tem o seu espaço para o saber e o não saber, onde o veículo deixa claro para o leitor que não é tudo que sabe, mas está investigando e pensando no assunto. Pode-se dizer “não deixar o seu leitor na mão” pois é ele que vai ser seu garoto propaganda, deixando espalhar na rede, afinal hoje ele consegue e pode tanto elogiar como criticar.
Aproveitando ainda do público que recebe diariamente o jornal impresso esses veículos de comunicação, deixam muitas das vezes de mandar notícias e apenas apontam artigos interativos em seu site, misturando leitores digitais e impressos.
Isso pode- se dizer de notícias não impactantes, pois as de grande repercussão o jornal digital traz para o seu leitor as vezes em tempo real, acabando com aquelas notícias que viam do dia anterior. O que podemos também dizer desse fenômeno de “jornalismo explicativo”, foi que acabou com o ciclo tradicional de notícias, onde ela acontecia, o repórter ia ao local, criava sua matéria, levava para a redação, onde era editado e feito a pauta, passava para o impresso e depois no outro dia, na mão do leitor.
O jornalismo explicativo acabou praticamente com isso. Hoje o grande público além de receber a notícia em minutos do acontecimento, ele pode interagir com o repórter, tirando suas dúvidas ou aproveitando de alguns “links” que o texto oferece para ficar informado. Hoje as manchetes não podem ser simples e sim completas com todos os detalhes, mesmo que seja uma notícia internacional, pois o leitor tem uma grande máquina nas mãos, que ele pode mudar de direção e perdê-lo.
Com isso os grandes jornais andaram demitindo, principalmente nos Estados Unidos, e contratando editores, mais focados na rede online, para deixar seu leitor cada vez mais seguro e com todas as informações em dia, sem necessitar de buscar outros canais digitais.
Essa é a grande tacada do “Jornalismo Explicativo”, ser de grande responsabilidade com seu leitor, mostrando resultados positivos e a tendência de sempre inovar para nunca perder o seu público e sim aumenta-lo.